Pedras nos Rins: por que ocorrem, quais os sinais de alerta e como evitar recidivas

As pedras nos rins, também chamadas de cálculos renais ou litíase urinária, são uma das causas mais frequentes de dor intensa e procura por atendimento urológico. Embora sejam um problema comum, muitos pacientes não entendem exatamente por que elas surgem — e, principalmente, o que fazer para evitar que voltem a aparecer.

Neste artigo, o Dr. Ângelo Campos, urologista especializado em procedimentos minimamente invasivos, explica de forma simples e prática as principais causas, sintomas e estratégias de prevenção das pedras nos rins.

O que são pedras nos rins

As pedras nos rins são formações sólidas compostas por cristais de sais minerais e outras substâncias naturalmente presentes na urina — como cálcio, oxalato, ácido úrico, fósforo e cistina.

Normalmente, o organismo elimina esses compostos sem dificuldade. No entanto, quando há desequilíbrio na concentração da urina, baixa ingestão de água ou excesso de substâncias minerais, esses elementos podem se unir e cristalizar, formando pequenas pedras que variam em tamanho — desde grãos de areia até pedras que preenchem todo o rim.

Por que as pedras nos rins se formam

Diversos fatores contribuem para o surgimento dos cálculos renais. Entre os mais comuns, estão:

1. Baixa ingestão de líquidos

Quando a pessoa bebe pouca água, a urina se torna mais concentrada, facilitando a cristalização de sais minerais.
👉 Beber água é a principal forma de prevenir pedras nos rins.

2. Alimentação desequilibrada

Dietas ricas em sódio, proteína animal e alimentos industrializados aumentam a excreção de cálcio e ácido úrico.
Além disso, o consumo excessivo de refrigerantes e alimentos ultraprocessados também altera o pH urinário.

3. Fatores genéticos

O histórico familiar é um importante fator de risco. Se um parente próximo já teve pedras, as chances aumentam significativamente.

4. Doenças metabólicas

Condições como gota, hiperparatireoidismo, obesidade, diabetes e distúrbios do cálcio favorecem a formação de cálculos.

5. Infecções urinárias recorrentes

Alguns tipos de bactérias alteram o ambiente químico da urina, facilitando a formação de pedras conhecidas como estruvita.

6. Uso prolongado de certos medicamentos

Suplementos de cálcio, vitamina D em excesso, diuréticos e alguns antiácidos podem contribuir para o problema.

Principais sintomas das pedras nos rins

Nem sempre as pedras provocam sintomas. Muitas vezes, são descobertas em exames de rotina.
Porém, quando começam a se mover dentro do trato urinário, causam cólica renal — uma das dores mais intensas que existem.

Sinais de alerta mais comuns:

  • Dor intensa na região lombar ou abdominal, que pode irradiar para a virilha;
  • Náuseas e vômitos;
  • Sangue na urina (hematúria);
  • Vontade frequente de urinar, mesmo com pouca urina;
  • Febre e calafrios (quando há infecção associada);
  • Desconforto ao urinar.

⚠️ Procure atendimento urológico imediato se a dor for forte, vier acompanhada de febre, ou se houver sangue na urina.

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico é feito através de exames de imagem, que permitem identificar o tamanho, localização e tipo do cálculo.
Os principais são:

  • Ultrassonografia das vias urinárias
  • Tomografia computadorizada (método mais preciso)
  • Raio-X de abdome
  • Exames laboratoriais de urina e sangue, que avaliam a presença de cristais e infecção.

Com base nesses resultados, o urologista define o melhor tratamento — que pode variar de observação e hidratação até procedimentos minimamente invasivos.

Tratamentos disponíveis

A escolha do tratamento depende do tamanho e da posição da pedra. Entre as principais opções estão:

1. Tratamento clínico

Para cálculos pequenos, o tratamento pode ser conservador, com hidratação intensa, analgésicos e medicamentos que ajudam na eliminação espontânea.

2. Litotripsia extracorpórea

Procedimento não cirúrgico que utiliza ondas de choque para fragmentar as pedras, facilitando sua eliminação pela urina.

3. Ureterolitotripsia e Nefrolitotripsia a laser

Técnicas minimamente invasivas realizadas com câmeras e laser, que permitem retirar ou fragmentar as pedras com segurança e rápida recuperação.

4. Cirurgia percutânea ou laparoscópica

Indicadas apenas para cálculos grandes ou complexos, que não podem ser tratados por métodos menos invasivos.

O Dr. Ângelo Campos é especialista em urologia minimamente invasiva, priorizando técnicas seguras e com menor tempo de recuperação.

Como evitar a formação e recidiva das pedras

A prevenção é fundamental — já que cerca de 50% dos pacientes podem voltar a ter pedras nos rins se não adotarem novos hábitos.

1. Beba bastante água

O ideal é ingerir pelo menos 2 a 3 litros de água por dia, distribuídos ao longo do dia, para manter a urina clara e diluída.

2. Reduza o sal

O excesso de sódio aumenta a eliminação de cálcio pelos rins, favorecendo o surgimento de cálculos.

3. Modere o consumo de proteínas e industrializados

Carnes vermelhas, embutidos, enlatados e refrigerantes devem ser consumidos com moderação.

4. Mantenha uma alimentação equilibrada

Inclua frutas cítricas (ricas em citrato, que impede a cristalização), legumes e fibras.

5. Faça acompanhamento urológico periódico

A avaliação médica permite identificar precocemente fatores de risco, ajustar a dieta e monitorar a função renal.

Quando procurar um urologista

Qualquer pessoa que apresente sintomas de dor lombar forte, sangue na urina ou infecções urinárias recorrentes deve buscar avaliação imediata com um urologista.
Mesmo após o tratamento, é essencial manter acompanhamento para evitar recidivas.

O Dr. Ângelo Campos atua com foco em diagnóstico preciso, tratamento humanizado e procedimentos de alta tecnologia, garantindo segurança, conforto e resultados duradouros aos seus pacientes.

Conclusão

As pedras nos rins são um problema comum, mas que pode ser prevenido com hábitos simples — principalmente hidratação adequada, alimentação equilibrada e acompanhamento médico regular.
Com os avanços da urologia moderna, hoje é possível tratar a maioria dos casos de forma minimamente invasiva, com rápida recuperação.

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👨‍⚕️ Dr. Ângelo Campos – Urologista
Especialista em Urologia Minimamente Invasiva
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