Câncer de próstata: diagnóstico precoce salva vidas

O câncer de próstata é o tipo de câncer mais comum entre os homens brasileiros, depois câncer de pele não melanoma. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são estimados mais de 70 mil novos casos por ano no Brasil — e a maior parte poderia ser tratada com sucesso se descoberto precocemente.

Mesmo com esses números, o preconceito e a desinformação ainda fazem muitos homens evitarem a ida ao urologista. Por isso, campanhas como o Novembro Azul são fundamentais para alertar sobre a importância do diagnóstico precoce.

Fatores de risco: quem deve ficar mais atento?

Embora qualquer homem possa desenvolver a doença, alguns fatores aumentam significativamente o risco:

  • Idade acima de 50 anos (ou 45, se houver histórico familiar)
  • Histórico de pai ou irmão com câncer de próstata
  • Homens negros, que apresentam maior incidência e agressividade
  • Alimentação rica em gordura animal e pobre em vegetais
  • Sedentarismo e obesidade

Sintomas: silencioso no início

Na fase inicial, o câncer de próstata geralmente não apresenta sintomas. Quando os sinais aparecem, o tumor pode já estar em estágio mais avançado.

Possíveis sintomas incluem:

  • Dificuldade para urinar
  • Jato urinário fraco ou interrompido
  • Aumento da frequência urinária, principalmente à noite
  • Dor óssea ou presença de sangue na urina (em casos avançados)

Por isso, fazer exames de rotina é essencial, mesmo sem sintomas.

Como é feito o diagnóstico?

A detecção precoce se baseia em dois exames simples e complementares:

  • PSA (antígeno prostático específico): exame de sangue que avalia os níveis da proteína produzida pela próstata
  • Toque retal: exame clínico rápido e indolor que avalia alterações na glândula
  • Se necessário, o urologista pode solicitar biópsia da próstata guiada por ultrassom para confirmar o diagnóstico

Opções de tratamento

O tratamento vai depender do estágio da doença, idade do paciente e outras condições clínicas. Entre as principais alternativas estão:

  • Vigilância ativa, nos casos iniciais e de baixa agressividade
  • Cirurgia robótica ou laparoscópica, minimamente invasiva, com recuperação rápida e maior precisão
  • Radioterapia externa ou braquiterapia
  • Terapia hormonal ou quimioterapia, em casos avançados

Cada caso é avaliado de forma individualizada pelo especialista.

Mitos comuns sobre o câncer de próstata

 “Se não sinto nada, não preciso ir ao médico.”
Muitos tumores são silenciosos no início. A única forma de detectar precocemente é com exames preventivos.

 “O toque retal é constrangedor e desnecessário.”
O exame é rápido, indolor e salva vidas. É uma ferramenta essencial para o diagnóstico.

 “O tratamento sempre causa impotência ou incontinência.”
Com técnicas modernas, os efeitos colaterais podem ser minimizados com excelentes resultados.

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